A Food Connection, hub de conteúdo da Informa Market, traçou recentemente uma linha do tempo apontando as principais evoluções da ciência da alimentação no mundo, da Pré-História até os dias atuais. Intitulado “Food Science: A evolução que nos levou à alimentação saudável”, o objetivo deste conteúdo é entender tanto as mudanças nos processos de manutenção de alimentos no mundo, como o que o mercado está fazendo para que a sociedade possa continuar tendo comida saudável nos próximos anos.
No material também estão alguns apontamentos sobre o futuro dessa indústria. Outro ponto de destaque está no modo como ciência, tecnologia e alimentação se tornam intrínsecos para o desenvolvimento do Food Science. Isso desde a criação do fogo, e como ele era usado na Pré-História para para aquecer e fermentar os alimentos, passando pelos processados, na Revolução Industrial até os processos UHP sendo aplicado comercialmente em sucos e a utilização de alta pressão em alimentos cárneos.
Da microbiologia à engenharia de alimentos: o que está por trás do Food Science?
Por ano, a indústria brasileira produz atualmente cerca de 250 milhões de toneladas de alimentos. A informação é de uma matéria divulgada na Revista Exame, que mostra também que o setor investe 4% de seu faturamento anual em inovações. E quando pensamos em novidades nesse ramo, não tem como não pensar em áreas como a Biotecnologia, Química, Microbiologia, Nanotecnologia, Toxicologia, Engenharia de alimentos e, de forma mais comum, a Nutrição.
Foi a união dessas áreas que possibilitou, por exemplo, processos como adição de açúcar e demais aditivos nos produtos, o congelamento, a defumação, a fermentação e o tratamento térmico, entre outros avanços essenciais à alimentação humana. Isso sem contar os esforços para termos alimentos cada vez mais saudáveis.
Só para se ter uma ideia, ainda de acordo com a notícia veiculada na Exame, a indústria de alimentos já conseguiu tirar mais de 310 mil toneladas de gorduras trans da composição dos alimentos industrializados e 30 mil toneladas de sódio. Esses dados estão computados no Ministério da Saúde (MS).
Além disso, já é possível ver soluções como a produção de alimentos via impressoras 3D — em constante evolução — a criação de alimentos mais variados e embalagens ativas, que contribuem para a preservação da comida. A ideia é que o Food Science possa lidar com previsões como a da FAO, a agência da ONU para alimentação e agricultura. De acordo com a organização, a produção de alimentos no mundo deverá aumentar em 70% até 2050 para suprir a demanda crescente.
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