Neste painel as três empresas compartilharam suas experiências relatando sua resposta à crise gerada pela pandemia da COVID-19 e como a resiliência empresarial e a tecnologia tiveram papel fundamental para manter a confiança do consumidor em seus produtos e serviços.
A empresa Ecolab destacou que procurou se antecipar ao máximo para poder responder aos seus clientes, trabalhando em três pontos de destaque: ações preditivas, resposta ao plano de emergências e fornecer soluções procurando estar preparado antecipadamente para os próximos eventos.
Já a Cargill entendeu que o ponto principal era manter a cadeia de alimentos funcionando, colocando então as pessoas em primeiro lugar. Porém como o coração do negócio estava no campo, o desafio foi adaptar e desenvolver tecnologias que pudessem permitir que uma parte dos trabalhadores realizassem seu trabalho à distância, mas sem perder o controle do campo.
A Nestlé também acompanhou esta estratégia com as pessoas em primeiro lugar e deu início ao seu plano de continuidade do negócio para manter o fornecimento global. Adotaram então como estratégia o programa interno “Good Food, Good Life” e estabeleceram regras globais que deveriam ser aplicadas de acordo com as decisões locais e conforme o impacto da pandemia em cada unidade.
As três empresas foram unânimes no reconhecimento da importância da tecnologia nesta crise para garantir dados e manter a confiança do consumidor. Cada uma das empresas relatou seus avanços e como suas rotinas foram alteradas com uso de diferentes ferramentas: dados em nuvem, Google glass (espécie de smartphone embutido em um par de óculos), inteligência artificial, realidade virtual, bio informática, reuniões remotas etc. Todas declararam que aprenderam muito nesse último ano e tiveram que rapidamente se adaptar ao uso das tecnologias disponíveis. A reflexão final do painel foi sobre como teria sido, se a pandemia tivesse ocorrido há 20 ou 30 anos? Teríamos conseguido gerir nossos negócios com as limitações tecnológicas da época?