A pandemia da Covid-19 remodelou muitos negócios e estruturas de produção. Esse é um fato que vem ressoando desde o início dos agravamentos causados pela doença viral que se espalhou pelo globo e afetou não só a área da Saúde, mas todas as esferas de atividades dos países. Com bloqueios dos transportes e a redução da mão de obra, se tornou comum os países olharem para a produção doméstica como alternativa à crise.
Um exemplo vem da Arábia Saudita, que passou a reforçar os planos de tirar do papel projetos focados em fortalecer sua produção local para atender seu próprio mercado. Segundo informações da Agência de Notícias Brasil-Árabe, o país dedicará um montante de US$ 3,2 bilhões ao Programa de Desenvolvimento Rural, para encontrar soluções que tornem o país, conhecido pelo clima árido, mais independente do mercado externo. O investimento é uma resposta não somente ao clima local, mas também foi acelerado pela pandemia.
Embora por um lado esse cenário pareça promissor, por outro, as medidas protecionistas podem desequilibrar a balança comercial internacional, causando escassez e aumento de preços, além de acentuar grande desigualdade social já presente no momento. A resposta adequada para esse movimento dos mercados é o protagonismo de um programa de Segurança de Alimentos e Padrões Sanitários capaz de manter e assegurar a abalada confiança dos mercados internacionais.