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Pesquisa do Ital derruba mitos sobre os bolos industrializados

O Instituto fez uma análise comparativa de 210 amostras de bolo e levou em consideração as informações contidas nos rótulos. Confira o resultado do estudo

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) fez uma análise comparativa de vários tipos e marcas de bolos de 28 empresas produtoras no Brasil com o objetivo de contestar os argumentos utilizados por profissionais para classificar, principalmente os bolos industrializados, como alimentos “ultraprocessados”. 

Os 210 produtos da amostra foram analisados quanto às composições de ingredientes e nutrientes, com base nas informações contidas nos rótulos. Segundo o ITAL, os resultados são suficientes para derrubar vários mitos sobre os bolos industrializados.

“Em relação ao valor nutricional, todos os tipos de bolos carregam nutrientes importantes para a nutrição humana, principalmente devido aos seus conteúdos de proteínas, fibras, vitaminas e minerais. Por outro lado, a diversidade de produtos existentes no mercado impede que sejam feitas generalizações sobre seus conteúdos nutricionais, uma vez que existem opções com teores reduzidos de calorias, gorduras saturadas e sódio”, explica o Instituto no início da pesquisa. 

A grande pesquisa concluiu que os bolos industrializados são compostos, majoritariamente, pelas mesmas matérias-primas alimentícias utilizadas na fabricação caseira, artesanal ou em padarias. “Portanto, como pode ser observado nos ingredientes relacionados neste

trabalho, estes produtos são alimentos “de verdade”. Em vários bolos pode ocorrer a mistura de outros ingredientes com finalidade tecnológica para obtenção da textura desejada e para a conservação do produto, mas sempre em quantidade muito inferior às das matérias-primas”, diz um trecho da pesquisa.

Essa é a nona publicação da Série Alimentos Industrializados 2030, coordenada pela Plataforma de Inovação Tecnológica do Ital (PITec), órgão vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Leia a pesquisa na íntegra acessando o link.

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