Ao oferecer diversas vantagens que podem ir muito além dos atributos de resistência, força e durabilidade, o uso do aço inoxidável é crescente na indústria de bebidas. Atualmente, o segmento é responsável por utilizar grande parte de toda a liga metálica produzida no Brasil.
De acordo com Marcos Barbosa, CEO da Krominox, empresa que produz tubos em aço inoxidável, o material, considerado inerte, contribui especialmente no atendimento aos padrões de higiene e conservação exigidos pelo setor.
“Quando falamos da indústria de bebidas, temos que levar em consideração alguns requisitos bastante similares aos da indústria de alimentos, incluindo atenção aos parâmetros de limpeza, para evitar contaminações cruzadas ou por bactérias. Nesse sentido, a superfície inerte do aço inox, além de ser facilmente limpa e esterilizada, não permite o acúmulo de aditivos químicos ou resíduos, uma característica importante para a exigência sanitária. A liga metálica também não interfere na qualidade natural de aroma, sabor e propriedades químicas ou nutricionais das bebidas processadas”, explica Barbosa.
O aço inox na produção de bebidas fermentadas
Devido à alta resistência à corrosão, o uso do aço inoxidável é essencial para a indústria de bebidas que passam por processo de fermentação, como é o caso dos vinhos e cervejas. “O processo de fermentação de cervejas, por exemplo, tem a presença de gases corrosivos que poucos materiais, como o aço inox, são capazes de suportar. Por conta disso, ele está presente desde a produção até o armazenamento nos barris, que posteriormente serão comercializados”, esclarece o CEO da Krominox.
Quanto à indústria de vinhos, Barbosa lembra que os barris de carvalho, amplamente utilizados há alguns anos para o processo de fermentação e armazenamento dessas bebidas, aos poucos perderam espaço para os tanques de aço inox, que ajudaram a otimizar várias etapas de produção. “O aço inox trouxe facilidade na limpeza dos recipientes, resistência às altas e baixas temperaturas, pouca manutenção, grande durabilidade e otimização da estocagem das bebidas. O material também não interfere no aroma e sabor, requisito fundamental para a produção de um vinho de boa qualidade”, conclui.
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