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21ª Semana do Pescado: setor estima aumentar consumo em 30% neste período

Durante quinze dias, setores produtivos promoverão ofertas de peixes e frutos do mar para impulsionar a indústria, supermercados, peixarias, restaurantes, feiras livres, pontos de venda (atacado e varejo) até chegar ao consumidor final

Considerada pelo varejo como a segunda quaresma, a 21ª Semana do Pescado, de 1º a 15 de setembro em todo o país, pretende aumentar o consumo em de pescado em 30% em relação ao período normal de vendas. Durante quinze dias, setores produtivos promoverão ofertas de peixes e frutos do mar para impulsionar a indústria, supermercados, peixarias, restaurantes, feiras livres, pontos de venda (atacado e varejo) até chegar ao consumidor final.

Segundo dados da organização da 21ª Semana do Pescado, o Brasil possui 5 milhões de pessoas que vivem da pesca, com PIB de R$ 27 bilhões, e mercado interno potencial de 200 milhões de habitantes. O aumento do consumo, por menor que seja, tem grande impacto na produção, emprego e renda desse segmento. Além disso, o consumo de pescado oferece benefícios nutricionais (ômega-3, vitaminas e minerais) com proteína de alta qualidade e baixo teor de gordura.

O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, a Semana do Pescado consolida-se como importante agenda para fomento do consumo de peixes e frutos do mar no Brasil. “Soma-se à Semana Santa e às festividades de final de ano, quando peixes e frutos do mar fazem parte da cultura familiar. Em 2023, com a recriação do Ministério da Pesca e Aquicultura, pudemos integrar ações com diversas instituições públicas e privadas focadas na conscientização do consumo saudável do pescado, com resultados positivos”, afirmou o ministro.

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“Neste ano, o lançamento inédito da Semana do Pescado na ExpoMar (maior evento de pesca e maricultura do país) teve presença de mais de 2 mil pessoas. A expectativa para este ano é de um aumento de mínimo de 30% no comércio em relação ao período normal”, explica o ex-ministro da aquicultura e pesca e Presidente do IFC Brasil, Altemir Gregolin.

Em 2024, a campanha terá mais abrangência com várias ações para aumento da adesão de todas as cidades brasileiras, sempre respeitando pluralidade da cadeia produtiva nacional; de pequenos pescadores artesanais a grandes indústrias e pontos de comercialização. Faz parte das metas desta edição reunir toda cadeia produtiva para ampliação permanente do consumo de pescado no varejo e food service brasileiro. 

Pretende também envolver sociedade civil com ações educativas em escolas e universidades públicas e privadas, instituições de fomento à pesquisa, doação de pescado para projetos e ONG que cuidam de comunidades carentes, além da promoção de eventos gastronômicos em bares e restaurantes.

Nesta edição, a campanha conta com apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), criador da Semana do Pescado (2003) e responsável pelo incremento pesqueiro no ano. 

SEMANA DO PESCADO 2023

Houve aumento de 35% em vendas no Brasil com adesão integral de estados e Distrito Federal. De acordo com Fórum Nacional de Aquicultura e Pesca (FNAP), o ramo pesqueiro gera R$25 bilhões no PIB. Aquicultura/pesca (1,7 milhões de toneladas ano) e USD (dólar americano) 400 milhões em exportações de pescado, criando direta/indiretamente cerca de 23 mil empregos na cadeia produtiva. Esse resultado beneficia famílias de pescadores e aquicultores em todo Brasil.

Segundo recente pesquisa Embrapa Pesca e Aquicultura sobre Mercado Consumidor de Produtos da Aquicultura no Brasil, o consumo de peixes é influenciado pela ocasião ou festividade: Semana Santa (70%), Semana do Pescado (10%) e Natal (<10%).

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