O Portal e-food, representado pela cofundadora Natália Lima, participou do primeiro Treinamento em Design Higiênico de 2024, realizado pela Commercial Food Sanitation (CFS) nos dias 05, 06 e 07 de março. Devido à credibilidade do curso, outras seis turmas já estão agendadas para este ano.
O treinamento, desenvolvido por um time de profissionais experientes de diversos continentes, como América, Europa, Ásia e Oceânia, é considerado por profissionais da área como um dos mais completos atualmente. O curso levou para os alunos orientações sobre: princípios de design higiênico de equipamentos, projeto sanitário de instalações prediais e utilidades, definição de zoneamento e fluxo de pessoas e materiais, uso de ferramentas e guias sobre o tema, além de dicas sobre como tornar-se um grande influenciador em projetos industriais.
O curso contou com a presença de profissionais de diferentes segmentos da área de alimentos, com algo em comum entre eles, a busca pelo fortalecimento da cultura de qualidade e segurança de alimentos através de processos adequados de higienização e manutenção facilitados pelo pré-requisito de design higiênico de equipamentos e infraestrutura.
“Muitas vezes nos deparamos com dificuldades em ter os argumentos certos para demonstrar a necessidade da aquisição de equipamentos e ou infraestrutura que considere o design higiênico, por isso o conhecimento recebido neste treinamento tem tanta relevância, porque além daquelas perdas que já são conhecidas, como recall, reputação, retrabalhos e outros, obtemos justificativas técnicas ligadas a redução de custo, eficiência operacional, ganhos em higienização e manutenção”, explica Natália Lima.
Um dos pontos altos do treinamento foi o Workshop de Layout e Zoneamento de Áreas no Treinamento de Design Sanitário, realizado no segundo dia de curso. “Eu trabalho na qualidade e nesse workshop de equipamentos eu pude avaliar e aprender mais sobre o design higiênico deles”, conta Denise Perius, uma das alunas.
“O treinamento em Design Sanitário ampliou a visão de risco e o entendimento da sua relação com a Cultura de Qualidade e Segurança de Alimentos, assim como, seu caráter preventivo à contaminação cruzada dos alimentos, facilidade para as atividades de higienização, de manutenção e redução de custos. Recomendo que os profissionais da indústria de alimentos também façam este curso”, opina Natália.
“Além do conhecimento teórico, tivemos a oportunidade de fazer um workshop e dinâmicas onde conseguimos ter a noção do que a gente está aprendendo. Colocar a teoria na prática”, diz a engenheira química Rebeca Seregatti, também aluna do treinamento de março.
Como bônus do curso, todos os participantes ganharam um treinamento de Design de Transportadores apresentado por Jorge Santos, engenheiro de aplicação da Intralox, e também um dos instrutores do Treinamento em Design Higiênico da CFS.
No final de cada turma, os participantes recebem a tarefa de compartilhar os conhecimentos adquiridos em seu ambiente de trabalho. Após o cumprimento da tarefa, todos estão aptos a receberem o certificado e o selo digital rastreável.
“As 5 turmas realizadas durante os anos de 2023 e 2024 foram verdadeiramente marcantes. A interação entre profissionais de variadas indústrias e departamentos não apenas enriqueceu o compartilhamento de conhecimento, mas também proporcionou uma diversidade de perspectivas. Essa troca não só ampliou o aprendizado, mas também fomentou uma visão holística dos processos, capacitando os participantes a contribuir de forma mais eficaz e impactante em projetos de melhoria e inovação”, diz Sabrina Ferretti, especialista em segurança de alimentos e uma das instrutoras do treinamento.
Saiba mais sobre o treinamento no site da Commercial Food Sanitation ou entre em contato com a Sabrina Ferretti, instrutora do treinamento, através do e-mail .
Design Higiênico vai muito além da Certificação GSFI
Uma revisão recente nos padrões adotados pela Global Food Safety Initiative (GFSI) está impulsionando a indústria alimentícia para uma verdadeira revolução tecnológica. A avaliação abrangente de equipamentos e a análise de riscos sob o ponto de vista do projeto sanitário, tornou-se um requisito para a certificação de empresas.
Isso tem preocupado gestores das áreas de Engenharia e Manutenção, pois ao abordar a aplicação dos princípios de Design Higiênico em equipamentos e instalações fabris, profissionais muitas vezes presumem erroneamente que isso resultará em custos mais elevados, consumindo recursos valiosos e tornando projetos caros ou inviáveis. No entanto, uma análise mais aprofundada revela uma perspectiva oposta.
O Design Higiênico, longe de ser oneroso, é uma estratégia inteligente que visa não apenas a conformidade com certificações internacionais e a garantia da segurança dos alimentos, mas também a eficiência operacional, o que inevitavelmente leva à redução de custos.
Para entender completamente o impacto financeiro, é crucial explorar o conceito fundamental do Custo Total de Propriedade (TCO), indo além do preço inicial e abrangendo os custos de longo prazo associados à operação, manutenção, tempo de máquina parada, treinamento e despesas ocultas ao longo do tempo, como retrabalhos, recolhimentos e recalls.
Para maior entendimento, a CFS listou quatro vantagens do design higiênico. Confira neste link.
Confira fotos do treinamento da CFS: