O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis), lançou o livro ‘Sorvetes Industrializados’, um conteúdo que aborda a origem dos sorvetes, os hábitos e tendências de seu consumo, o bem-estar associado a esses produtos, sua presença no mercado brasileiro e sua rotulagem nutricional. O livro faz parte da quinta publicação da série Alimentos Industrializados 2030, lançada no início de julho no Congresso Latino-Americano Sorvetes-Helados (Clash).
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Coordenado pela Plataforma de Inovação Tecnológica (PITec) do Ital, o estudo inclui a análise de 180 sorvetes em pote para comer em casa de 13 marcas, representando aproximadamente 42% do total de sorvete consumido no Brasil, além de trazer informações importantes para o setor e a população em geral.
De acordo com a Abis, o setor abrange mais de 10 mil empresas, a maioria (92%) formada por micro e pequenos estabelecimentos, gerando 100 mil empregos diretos e 200 mil indiretos. Já cada brasileiro consome em média 5,4 litros de sorvete por ano, pouco mais de um quarto do consumo dos Estados Unidos, que é de 20,3 litros.
Divisão de conteúdo do livro
O primeiro bloco do livro traz registros sobre as origens dos sorvetes industrializados consumidos atualmente. A segunda parte aborda as tendências de consumo que indicam grandes transformações no mercado de sorvetes e destaca também a ampla variedade de tipos de produtos existentes, no mercado brasileiro e global. Para caracterizar o mercado brasileiro, particularmente, a terceira parte apresenta uma análise comparativa de diversas marcas costumeiramente comercializadas nos supermercados, relacionando os portfólios de produtos de 13 indústrias de sorvetes.
Num bloco específico sobre sorvetes, nutrição e bem-estar, o trabalho analisa a composição nutricional dos produtos quanto às quantidades de proteínas, fibras, vitaminas e minerais, calorias, carboidratos, açúcares, gorduras saturadas e sódio. Em seguida, o documento relaciona todos os ingredientes presentes nos sorvetes, detalhando o que são, o motivo para uso e a legislação que atesta sua segurança para consumo. São destacados as matérias-primas utilizadas e o uso de aditivos e conservantes.
A parte final do estudo é dedicada a derrubar mitos sobre os sorvetes industrializados, principalmente em relação às alegações de que são produtos “ultraprocessados” e não são sorvetes “de verdade”.
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