A demanda dos consumidores por produtos à base de plantas continua em crescimento no Brasil, segundo uma pesquisa realizada pela certificadora NSF International. O resultado deste levantamento faz justiça à preocupação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em regular a produção e distribuição dos produtos processados de origem vegetal, também conhecidos como plant-based, para ordenar o mercado de proteínas alternativas.
Com base no levantamento recente, foi constatado que:
- 70% das pessoas entrevistadas no Brasil afirmam ser consumidores regulares de carne e peixe feitos à base de plantas
- Quase 60% das famílias no Brasil afirmam ter comprado alimentos à base de plantas na última semana.
- Mais de 50% dos entrevistados brasileiros afirmam que há alta probabilidade de comprarem seus alimentos à base de plantas e orgânicos em um supermercado
- 55%das pessoas consultadas no Brasil verificam os rótulos dos alimentos para ver se são orgânicos, não geneticamente modificados (não OGM) ou à base de plantas.
Evolução do alimento conquistou o consumidor
De acordo com a NSF Internacional, a definição de alimento à base de plantas evoluiu ao longo dos últimos 50 anos. Em dado momento, a qualificação como alimento à base de planta era suficiente para ser um substituto da carne. “Desde então, foram desenvolvidas definições mais consistentes e amplamente aceitas para promover a confiança do consumidor e cumprir as precisas normas que se aplicam a produtos considerados orgânicos e sustentáveis”, explica a certificadora.
Foi somente em 2021 que a Organização Internacional de Normalização (ISO) publicou a norma ISO 23662, “Definições e critérios técnicos para alimentos e ingredientes alimentares adequados para vegetarianos ou veganos e para rotulagem e alegações”. Uma proposta de norma ISO sobre termos e definições referentes a alimentos à base de plantas está nos estágios iniciais de desenvolvimento.
