O Brasil exportou mais de 1 bilhão de dólares em alimentos para fins especiais no ano de 2023, representando crescimento de 0,5% em relação a 2022. Essa evolução possibilitou um saldo positivo de US$ 785 milhões na balança comercial, de acordo com os cálculos realizados pela Websetorial, em boletim econômico divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD).
Do total de exportações, 18% foram destinados aos Estados Unidos, somando US$ 177 milhões. O país norte-americano foi o principal comprador de concentrados de proteínas e outras preparações, incluindo pós e gelatinas, produzidos no Brasil, em 2023. A Argentina ocupa a segunda posição, representando 10% do total, cerca de US$ 100 milhões na compra de diferentes produtos.
Leia também
- Mercado de gelatina e colágeno está em ascensão no Brasil; entenda o motivo
- Boas Práticas nas Indústrias de Suplementos Alimentares
- Conservante natural à base de páprica e canela pode inibir crescimento de fungos em alimentos
Quando se trata de importações, no primeiro trimestre de 2024, o setor brasileiro atingiu US$ 209,2 milhões, ainda assim apresentando recuo de 3,47% em relação ao mesmo período do ano anterior. Dentre os produtos, suplementos alimentares evidenciaram o crescimento de 12,15% na aquisição de mercadorias de outros países.
“Os dados do comércio exterior do setor evidenciam a robustez da indústria brasileira como ator internacional e o superávit atesta que o segmento não só trabalha em prol da saúde e bem-estar da população, como também desempenha um papel ativo no progresso econômico nacional”, afirma Gislene Cardozo, Diretora Executiva da ABIAD.