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Fraude em suco de maçã: Programa de Combate a Fraudes em Produtos de Origem Vegetal

As análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária no Rio Grande do Sul (LFDA-RS) constataram que as amostras de suco apresentaram resultados fora de especificação.

Conforme publicado no dia 10 de fevereiro de 2021 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), uma fiscalização foi realizada na cidade de Itajobi e Engenheiro Coelho, no estado de São Paulo, em uma empresa de sucos onde apreenderam 424 toneladas de suco de maçã concentrado fraudados e fecharam o estabelecimento.

As análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária no Rio Grande do Sul (LFDA-RS) constataram que as amostras de suco apresentaram resultados fora de especificação. As análises sugerem que o produto foi adulterado com mistura de açúcar de cana, água e possíveis aditivos como aromatizantes ou corantes, em substituição indevida ao suco de maçã. A empresa foi autuada e pode ser multada após julgamento dos processos em até R$ 117.051 para cada infração cometida.

De acordo com o MAPA, esta ação faz parte do Programa Nacional de Combate a Fraudes em Produtos de Origem Vegetal, que será lançado ainda este ano pela Secretaria de Defesa Agropecuária.

Ações de fiscalização no combate à fraude de alimentos são importantes e precisam ter atividades coordenadas de fiscalização do mercado, além de sistemas operacionais que possibilitem monitorar e alertar sobre casos suspeitos ou confirmados de fraude em alimentos. Assim, empresas e Estado conseguem tomar ações imediatas, impedindo a utilização e comercialização destes produtos.

No Brasil, as empresas preocupadas com a possibilidade de fraude estão cada vez mais reforçando seus programas de fraude em alimentos, sendo esta parte integrante do Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos. As informações do Programa Nacional de Combate à Fraude permitirão a elaboração de planos de mitigação mais robustos e em linha com a nossa realidade, pois os dados utilizados atualmente, em sua maioria, são provenientes de fontes internacionais.

Aguardamos com grande expectativa o Programa Nacional de Combate a Fraude em Produtos de Origem Vegetal, com a expectativa que ele consiga coibir os casos de fraude e que a Secretaria de Defesa Agropecuária disponibilize um banco de dados com as informações sobre os casos de fraude.

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