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Contaminação por Norovírus e os rumos da alimentação após o novo coronavírus

Andyara Camargo explica sobre a contaminação dos alimentos por Norovírus, e alerta sobre a importância das boas práticas de fabricação dos alimentos.

Os Nov (Norovírus) são a maior causa de gastroenterite humana aguda não bacteriana de transmissão alimentar, de pessoa a pessoa via fecal-oral, e via aérea, como nos casos de vômitos explosivos que ocorrem durante a doença, acometendo adultos e crianças em todo o mundo, epodem ocorrer em casos esporádicos ou em grandes surtos de diarreia aguda em enfermarias, hospitais, escolas, universidades, acampamentos, cruzeiros, hotéis e restaurantes por serem altamente contagiosos (TONDO & BARTZ, 2011).

Luz & Miagostovich (2017) observaram que os Norovírus (NoV) são importantes agentes causadores de gastroenterite de origem alimentar, com surtos associados ao consumo de frutas, vegetais folhosos, moluscos bivalves, alimentos de delicatessen, entre outros, sendo que os animais filtradores, que vivem em águas contaminadas, como as ostras, e que consumidos crus são importantes vias de transmissãodas DTA (doenças transmitidas por alimentos) (MORILLO & TIMENETSKY, 2011).

As manifestações clínicas se caracterizam por náusea, dor abdominal, vômito, diarreia branda autolimitada, e não sanguinolenta, porém alguns pacientes podem apresentar formas graves, como desidratação, e eventualmente, morte. O período de incubação pode variar de 24 a 48 horas, com duração dos sintomas entre 12 a 60 horas. No entanto, os casos de óbitos causados por NoV são reportados, com mais frequência, em pessoas idosas, onde cerca de 30% das infecções são assintomáticas, e que podem transmitir o vírus nesse estágio da doença(TONDO & BARTZ, 2011).

As infecções por NoV se tornaram mais conhecidas, especialmente, com a consolidação do mercado de navios de cruzeiros no país a partir de 2004 (LUZ &MIAGOSTOVICH, 2017), pois os NoV persistem em superfícies inanimadas secas de 8 horas a 7 dias, assim, os manipuladores de alimentos devem usar luvas plásticas para o preparo de alimentos crus, e os funcionários doentes não devem preparar alimentos por um período mínimo de 3 dias, a fim de evitar os surtos de gastroenterites. Desse modo, a prevenção da infecção por NoV depende, principalmente, das medidas de higienização pessoal, equipamentos, e das superfícies de contato com os alimentos (MORILLO & TIMENETSKY, 2011; TONDO & BARTZ, 2011).

Luz & Miagostovich (2017), em seus estudos citaram que há uma vacina bivalente de ampla cobertura que utiliza três variantes do Norovírus NoV (NoVGII.4 em combinação com NoVGI.1), em fase final de testes, e que apesar dos avanços obtidos, um dos principais desafios é a grande variabilidade genética, bem como a substituição de estirpes pandêmicas em intervalos de tempo curtos, como observado com o vírus da influenza A.

O FDA (2021) (Food and Drug Administration) e o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicaram que é muito “improvável” a transmissão de coronavírus por alimentos ou por suas embalagens, enfatizando que a Covid-19 é uma doença respiratória transmitida de pessoa para pessoa, diferentemente, dos “vírus transmitidos por alimentos” ou “gastrointestinais”, como o Norovírus (NoV) e o vírus da hepatite A (HAV), os quais podem deixar as pessoas doentes por meio de “alimentos contaminados”. No entanto, Souza et al., (2021) enfatizaram que apesar dos grandes esforços, e à medida que os números de casos confirmados do novo coronavírus aumentam, as evidências sobre transmissão, incidência, bem como evolução, e letalidade da Covid-19 sobre os efeitos e os desfechos permanecem limitados, sendo necessários mais estudos sobre todos os aspectos dessa doença.

Em outros estudos, Franco, et. al (2020) argumentaram que nas indústrias alimentícias, os sistemas de gerenciamento de segurança dos seus produtos, desenvolvidos e baseados nos princípios da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e nas Boas Práticas de Fabricação (BPF) são importantes no controle de micro-organismos patogênicos de origem alimentar, sendo “razoável” pensar que possam ser “igualmente” eficazes no controle da disseminação ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), bem como nas embalagens e no ambiente de trabalho (Olaimatet al., 2020).

Essas medidas já eram exigências às empresas do setor de alimentação (A&B)(Brasil 2002; Brasil 2004), entretanto, com a pandemia, as equipes de segurança dos alimentos passaram a cumprir novos protocolos sanitários, em relação às formas de transmissão, disseminação e controle do novo coronavírus (Sars-CoV-2), conforme determinação das Notas Técnicas 47 (2020) e 48 (2020), regulamentadas pela ANVISA, respectivamente.

Nos estabelecimentos comerciais, que servem alimentos ao consumo, comércio varejista e os de entrega de alimentos (delivery),as recomendações “adicionais” preventivas foram: adoção das boas práticas de higiene, de manipulação, pia para lavagem das mãoscom produtos saneantes, álcool 70%, distanciamento adequado (entre usuários/colaboradores),uso de máscaras faciais, desinfecção frequente das superfícies de mesas e bancadas, além da ventilação adequada ao ambiente (Olaimatet al., 2020; Brasil, 2020a; Brasil, 2020b; BfR, 2020; Shahbazet al., 2020), bem como o espaçamento de dois metros entre as mesas , instituído por meio do Decreto de nº 40.520, de 14 de março de 2020, no Distrito Federal.

Os poucos estudos que avaliaram qualitativamente o risco dos alimentos como vias de transmissão relataram que, a probabilidade de uma exposição infecciosa ao novo coronavírus, através do consumo de alimentos de origem animal, possivelmente é “insignificante” ou muito “baixa”, mesmo através da contaminação cruzada ou com materiais em contato com alimentos (como por exemplo, as embalagens) (Food Standards Agency, 2020; BfR, 2020). Contudo, as recomendações de higienização das mãos, antes e após o contato com essas superfícies devem ser seguidas, conforme normas já preexistentes, servindo como medidas de prevenção (Franco, et al., 2020), independente da carga viral isolada (Chin et al., 2020).

Os estudos de van Doremalen N. K, et al.,(2020), e de Kampf G,et al.,(2020)revelaram que as embalagens dos alimentos devem ser higienizadas com água e sabão, ou aplicação de produtos sanitizantes, como álcool 70%ou solução de hipoclorito de sódio 0,1%, conforme disponibilidade no domicílio, isto porque, considerandoa distribuição dos episódios de surtos de origem alimentar, se observa que o maior percentual vem sendo relatado nas residências (BRASIL, 2018).

O tratamento térmico dos alimentos, mesmo que brando, é suficiente para eliminar os patógenos bacteriano e viral de origem alimentar (Abraham et al., 2020), ou seja, as técnicas de pasteurização, empregadas na manipulação dos alimentos, são efetivas tanto para as bactérias patogênicas como para a eliminação e disseminação dos vírus em alimentos (Franco et al., 2020).

Nos Estados Unidos (EUA), o NoV humano representa mais de 40% das doenças relacionadas a produtos frescos a cada ano (JAYKUS & ESCUDERO-ABARCA, 2010; LI, et al., 2012), e de acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), 11,6% dos casos de infecções virais foram causados pelo consumo de vegetais, frutas, bagas, sucos e alimentos mistos em 32 países da Europa, no ano de 2013 (CARDUCCI, 2015; EFSA & ECDC, 2015; EFSA, 2018). Adicionalmente, a evolução rápida e contínua dos episódios dos surtos por Norovírus (NoV) requer um sistema de vigilância ativo em todo território nacional, sobretudo, nos países em desenvolvimento, como no Brasil, que vários surtos são implicados no consumo de produtos frescos, devido à contaminação no campo, sugerindoque a água de irrigação também poderia ser uma via de transmissão (LUZ &MIAGOSTOVICH, 2017).

A segurança dos alimentos deve ser considerada, além do aspecto higienicossanitário (WESTON & FRIEMAN, 2020), pois o cenário é complexo, onde o poder público, a iniciativa privada, os estabelecimentos no ramo da alimentação, bem como a população em geral devem estar informados das boas práticas de fabricação (BPF) e dos procedimentos operacionais padronizados (POP),para evitar a disseminação dos surtos das DTA, bem como cientes dos novos protocolos sanitários ao controle do novo coronavírus, e ao enfrentamento da pandemia da COVID-19 (OLIVEIRA et al., 2020).

>> A autora Andyara Camargo vai estar ao vivo no Instagram do Portal e-food, nesta quinta-feira (8), às 19h, para falar sobre o tema do artigo.

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