Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com as universidades federais do Paraná e Rio de Janeiro, desenvolveram a farinha de pinhão cru da semente da araucária. O alimento não possui glúten, o que o torna mais atrativo para pessoas que seguem dietas restritas, como por exemplo a dieta voltada a pessoas com doença celíaca, uma intolerância permanente ao glúten.
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Segundo o grupo de estudo, a farinha de pinhão cru pode ser combinada com outros ingredientes e pode compor pães, bolos, salgados, doces e outros. “Sua obtenção envolve conceitos simples referentes às propriedades físicas de matérias-primas agrícolas incluindo descascamento, separação da casca (tegumento) e pinhões danificados por flotação, secagem e moagem com a possibilidade de diferentes aplicações e usos da farinha, conforme a granulometria utilizada”.
As pesquisas com novos produtos de pinhão, que deram origem à farinha de pinhão cru, são fruto de uma consulta feita a mais de 180 consumidores que, entre as questões levantadas, relataram os principais problemas encontrados no pinhão no mercado e o que a pesquisa poderia contribuir para incrementar o aproveitamento da semente, gerando novos produtos. Confira o artigo sobre a consulta aqui.
Sobre o pinhão
Espécie nativa brasileira, o pinhão é a semente da araucária, espécie florestal que integra a paisagem ambiental, cultural e econômica nas regiões brasileiras Sul e Sudeste, bastante apreciado na alimentação. No entanto, sua cadeia produtiva é baseada no extrativismo e não é organizada, o que traz desafios e oportunidades.
Os pesquisadores acreditam que o desenvolvimento de novos produtos possa fazer com que a cadeia se organize, desde a disponibilização de matéria-prima, criação de plantas agroindustriais e consequente geração de renda e conservação ambiental, especialmente em pequenas comunidades rurais.
Onde encontro para comercialização essa farinha de pinhão
Olá, Marcos. É preciso acompanhar os desdobramentos dessa comercialização com a Embrapa.