Os Nov (Norovírus) são a maior causa de gastroenterite humana aguda não bacteriana de transmissão alimentar, de pessoa a pessoa via fecal-oral, e via aérea, como nos casos de vômitos explosivos que ocorrem durante a doença, acometendo adultos e crianças em todo o mundo, epodem ocorrer em casos esporádicos ou em grandes surtos de diarreia aguda em enfermarias, hospitais, escolas, universidades, acampamentos, cruzeiros, hotéis e restaurantes por serem altamente contagiosos (TONDO & BARTZ, 2011).
Luz & Miagostovich (2017) observaram que os Norovírus (NoV) são importantes agentes causadores de gastroenterite de origem alimentar, com surtos associados ao consumo de frutas, vegetais folhosos, moluscos bivalves, alimentos de delicatessen, entre outros, sendo que os animais filtradores, que vivem em águas contaminadas, como as ostras, e que consumidos crus são importantes vias de transmissãodas DTA (doenças transmitidas por alimentos) (MORILLO & TIMENETSKY, 2011).
As manifestações clínicas se caracterizam por náusea, dor abdominal, vômito, diarreia branda autolimitada, e não sanguinolenta, porém alguns pacientes podem apresentar formas graves, como desidratação, e eventualmente, morte. O período de incubação pode variar de 24 a 48 horas, com duração dos sintomas entre 12 a 60 horas. No entanto, os casos de óbitos causados por NoV são reportados, com mais frequência, em pessoas idosas, onde cerca de 30% das infecções são assintomáticas, e que podem transmitir o vírus nesse estágio da doença(TONDO & BARTZ, 2011).
As infecções por NoV se tornaram mais conhecidas, especialmente, com a consolidação do mercado de navios de cruzeiros no país a partir de 2004 (LUZ &MIAGOSTOVICH, 2017), pois os NoV persistem em superfícies inanimadas secas de 8 horas a 7 dias, assim, os manipuladores de alimentos devem usar luvas plásticas para o preparo de alimentos crus, e os funcionários doentes não devem preparar alimentos por um período mínimo de 3 dias, a fim de evitar os surtos de gastroenterites. Desse modo, a prevenção da infecção por NoV depende, principalmente, das medidas de higienização pessoal, equipamentos, e das superfícies de contato com os alimentos (MORILLO & TIMENETSKY, 2011; TONDO & BARTZ, 2011).
Luz & Miagostovich (2017), em seus estudos citaram que há uma vacina bivalente de ampla cobertura que utiliza três variantes do Norovírus NoV (NoVGII.4 em combinação com NoVGI.1), em fase final de testes, e que apesar dos avanços obtidos, um dos principais desafios é a grande variabilidade genética, bem como a substituição de estirpes pandêmicas em intervalos de tempo curtos, como observado com o vírus da influenza A.
O FDA (2021) (Food and Drug Administration) e o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicaram que é muito “improvável” a transmissão de coronavírus por alimentos ou por suas embalagens, enfatizando que a Covid-19 é uma doença respiratória transmitida de pessoa para pessoa, diferentemente, dos “vírus transmitidos por alimentos” ou “gastrointestinais”, como o Norovírus (NoV) e o vírus da hepatite A (HAV), os quais podem deixar as pessoas doentes por meio de “alimentos contaminados”. No entanto, Souza et al., (2021) enfatizaram que apesar dos grandes esforços, e à medida que os números de casos confirmados do novo coronavírus aumentam, as evidências sobre transmissão, incidência, bem como evolução, e letalidade da Covid-19 sobre os efeitos e os desfechos permanecem limitados, sendo necessários mais estudos sobre todos os aspectos dessa doença.
Em outros estudos, Franco, et. al (2020) argumentaram que nas indústrias alimentícias, os sistemas de gerenciamento de segurança dos seus produtos, desenvolvidos e baseados nos princípios da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e nas Boas Práticas de Fabricação (BPF) são importantes no controle de micro-organismos patogênicos de origem alimentar, sendo “razoável” pensar que possam ser “igualmente” eficazes no controle da disseminação ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), bem como nas embalagens e no ambiente de trabalho (Olaimatet al., 2020).
Essas medidas já eram exigências às empresas do setor de alimentação (A&B)(Brasil 2002; Brasil 2004), entretanto, com a pandemia, as equipes de segurança dos alimentos passaram a cumprir novos protocolos sanitários, em relação às formas de transmissão, disseminação e controle do novo coronavírus (Sars-CoV-2), conforme determinação das Notas Técnicas 47 (2020) e 48 (2020), regulamentadas pela ANVISA, respectivamente.
Nos estabelecimentos comerciais, que servem alimentos ao consumo, comércio varejista e os de entrega de alimentos (delivery),as recomendações “adicionais” preventivas foram: adoção das boas práticas de higiene, de manipulação, pia para lavagem das mãoscom produtos saneantes, álcool 70%, distanciamento adequado (entre usuários/colaboradores),uso de máscaras faciais, desinfecção frequente das superfícies de mesas e bancadas, além da ventilação adequada ao ambiente (Olaimatet al., 2020; Brasil, 2020a; Brasil, 2020b; BfR, 2020; Shahbazet al., 2020), bem como o espaçamento de dois metros entre as mesas , instituído por meio do Decreto de nº 40.520, de 14 de março de 2020, no Distrito Federal.
Os poucos estudos que avaliaram qualitativamente o risco dos alimentos como vias de transmissão relataram que, a probabilidade de uma exposição infecciosa ao novo coronavírus, através do consumo de alimentos de origem animal, possivelmente é “insignificante” ou muito “baixa”, mesmo através da contaminação cruzada ou com materiais em contato com alimentos (como por exemplo, as embalagens) (Food Standards Agency, 2020; BfR, 2020). Contudo, as recomendações de higienização das mãos, antes e após o contato com essas superfícies devem ser seguidas, conforme normas já preexistentes, servindo como medidas de prevenção (Franco, et al., 2020), independente da carga viral isolada (Chin et al., 2020).
Os estudos de van Doremalen N. K, et al.,(2020), e de Kampf G,et al.,(2020)revelaram que as embalagens dos alimentos devem ser higienizadas com água e sabão, ou aplicação de produtos sanitizantes, como álcool 70%ou solução de hipoclorito de sódio 0,1%, conforme disponibilidade no domicílio, isto porque, considerandoa distribuição dos episódios de surtos de origem alimentar, se observa que o maior percentual vem sendo relatado nas residências (BRASIL, 2018).
O tratamento térmico dos alimentos, mesmo que brando, é suficiente para eliminar os patógenos bacteriano e viral de origem alimentar (Abraham et al., 2020), ou seja, as técnicas de pasteurização, empregadas na manipulação dos alimentos, são efetivas tanto para as bactérias patogênicas como para a eliminação e disseminação dos vírus em alimentos (Franco et al., 2020).
Nos Estados Unidos (EUA), o NoV humano representa mais de 40% das doenças relacionadas a produtos frescos a cada ano (JAYKUS & ESCUDERO-ABARCA, 2010; LI, et al., 2012), e de acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), 11,6% dos casos de infecções virais foram causados pelo consumo de vegetais, frutas, bagas, sucos e alimentos mistos em 32 países da Europa, no ano de 2013 (CARDUCCI, 2015; EFSA & ECDC, 2015; EFSA, 2018). Adicionalmente, a evolução rápida e contínua dos episódios dos surtos por Norovírus (NoV) requer um sistema de vigilância ativo em todo território nacional, sobretudo, nos países em desenvolvimento, como no Brasil, que vários surtos são implicados no consumo de produtos frescos, devido à contaminação no campo, sugerindoque a água de irrigação também poderia ser uma via de transmissão (LUZ &MIAGOSTOVICH, 2017).
A segurança dos alimentos deve ser considerada, além do aspecto higienicossanitário (WESTON & FRIEMAN, 2020), pois o cenário é complexo, onde o poder público, a iniciativa privada, os estabelecimentos no ramo da alimentação, bem como a população em geral devem estar informados das boas práticas de fabricação (BPF) e dos procedimentos operacionais padronizados (POP),para evitar a disseminação dos surtos das DTA, bem como cientes dos novos protocolos sanitários ao controle do novo coronavírus, e ao enfrentamento da pandemia da COVID-19 (OLIVEIRA et al., 2020).
>> A autora Andyara Camargo vai estar ao vivo no Instagram do Portal e-food, nesta quinta-feira (8), às 19h, para falar sobre o tema do artigo.
Referências:
ABRAHAM, J. P.; PLOURDE, B. D.; CHENG, L. Using heat to kill Sars-CoV-2. Reviews in Medical Virology, e2115, 2020. https://dx.doi.org/10.1002/rmv.2115
ABN. Associação Brasileira de Nutrição. CFN emite nota sobre pandemia do novo coronavírus e faz alerta. 2020. Disponível em: https://www.asbran.org.br/noticias/cfn-emite-nota-sobre-pandemia-do-novo-coronavirus-e-faz-alerta. Acesso em 10.03.2020.
ANSS. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Coronavírus (COVID-19): confira informações e saiba como se prevenir. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br. Acesso em 10.03.2020
BEZERRA, I. N. Away-from-home food during coronavirus pandemic. Public Health Nutrition, v.23, n.10, p.1855, 2020. https://dx.doi.org/10.1017/ S1368980020001470
BfR– BundesinstitutfürRisikobewertung, Germany. Can The New Type Of Coronavirus Be Transmitted Via Food And Objects? Disponível em tps://www.bfr.bund.de/cm/349/can-the-new-type-of-coronavirus-be-transmitted-via-food-and-objects.pdf: Acesso em: 08 mar. 2021.
BRASIL. Leis e Decretos. Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil] Brasília, 06 de novembro 2002.
BRASIL. Resolução RDC nº216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre o regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 set.2004.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA). Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN). Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: 2016/2019. Brasília: CAISAN; 2017.
BRASIL, Secretaria de Vigilância Sanitária. Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA). Portal da Saúde – Ministério da Saúde. 2017. Disponível em: www.saude.gov.br. Acesso em: 01.03.2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Surtos de doenças transmitidas por alimentos no Brasil. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018 /janeiro/17/Apresentacao-Surtos-DTA-2018.pdf. Acesso em: 08.03.2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças transmitidas por alimentos, informações técnicas;http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/doencas-transmitidas por alimentos/informacoes-tecnicas; 2018b. Acesso em: 08.03.2021.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica nº 47/2020/SEI/GIALI/GGFIS/DIRE4/Anvisa. Uso de luvas e máscaras em estabelecimentos da área de alimentos no contexto do enfrentamento ao Covid-19. Brasília, 03 de junho. 2020a.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica nº 48/2020/SEI/GIALI/GGFIS/DIRE4/Anvisa. Documento orientativo para produção segura de alimentos durante a pandemia de Covid-19. Brasília, 05 de junho. 2020b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 188, de 3 de fevereiro de 2020. Declara Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo Coronavírus (2019-nCoV). Diário Oficial da União, publicado em 04 de fevereiro. 2020c. Edição 24-A. Seção1 – Extra p.1.
BRASIL. Ministério da Saúde, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
Ministério da Economia. Portaria Conjunta nº. 19, de 18 de junho de 2020. Estabelece as medidas a serem observadas visando à prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da Covid-19 nas atividades desenvolvidas na indústria de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano e laticínios. Diário Oficial da União, publicado em 19 jun. 2020d, Edição 116, Seção 1, p.12.
CANDIDO, D. S. et al.Routes for Covid-19 importation in Brazil. Journal of Travel Medicine, v.27, n.3, p.1-7, 2020. https://dx.doi.org/10.1101/2020.03.15.20036392
CARDUCCI, A; CAPONI, E; CIURLI, A; VERANI,M.M. Possible internalization of an enterovirus in hydroponically grown lettuce. Int J Environ Res Public Health. 2015;12(7):8214-27. https://doi.org/10.3390/ijerph120708214
CHAN, K. H. et al. Factors affecting stability and infectivity of SARS-CoV-2. Journal of Hospital Infection,v.106, p.1-6, 2020. https://doi.org/10.1016/j.jhin.2020.07.009
CHEN, J. Pathogenicity and transmissibility of 2019-nCoV—A quick overview and comparison with other emerging viruses. Microbes and Infection, v.22, n.2, p.69-71, 2020. https://doi.org/10.1016/j.micinf.2020.01.004
CHIN, A. W. H. et al.Stability of Sars-CoV-2 in different environmental conditions.The Lancet Microbe, v.1, n.1, p.E10, 2020. https://dx.doi.org/10.1016/S26665247(20)30003-3
CUNHA, C.B.C, MORAES, F. R, MONTEIRO, V. S, FEITOSA, F. G. M.A, SILVA, I.T.C. Microbiological evaluation of the cell phones of the professionals of a Surgical Center in a beneficent Hospital.J EpidemiolInfectControl 2016; 6:120-4.
DISTRITO FEDERAL. Decreto nº 40.520, de 14 de março de 2020. Dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus, e dá outras providências. DiárioOficial do Distrito Federal 2020; 14 mar.
DUARTE, F. M. Perception of food handlers on health risk. 2017. 61 f. Monograph (Post-Graduation in Healthy Meal Production Management) – Faculty of Health Sciences, University of Brasília. Brasília-DF, 2017
EUROPEAN FOOD SAFETY AUTHORITY (EFSA), EUROPEAN CENTRE FOR DISEASE PREVENTION AND CONTROL (ECDC) (2013). The European Union summary report on trends and sources of zoonoses, zoonotic agents and foodborne outbreaks in 2013. EFSA J. 2015;13(1):3991. https://doi.org/10.2903/j.efsa.2015.3991
EUROPEAN FOOD SAFETY AUTHORITY (EFSA). (2018). The European Union summary report on trends and sources of zoonoses, zoonotic agents and food-borne outbreaks in 2017. EFSA Journal. 2018;16(12):550.
FAO/WHO.COVID-19 and food safety: guidance for food businesses. Interim guidance, 7 April 2020. https://covid19-evidence.paho.org/handle/20.500.12663/964. Acesso em: 10.03. 2021.
FDA. Food Safety and the Coronavirus Disease 2019 (COVID-19). Disponível emhttps://www.fda.gov/food/food-safety-during-emergencies/food-safety-and-coronavirus-disease-2019-covid-19. Acessoem 10.03.2021
FISHER, D. et al.Seeding of outbreaks of Covid-19 by contaminated fresh and frozen
foods. bioRxiv 2020. https://dx.doi.org/10.1101/2020.08.17.255166
FOOD STANDARDS AGENCY, UK. https://www.food.gov.uk/research/research-projects/qualitative-risk-assessment-on-the-risk-of-food-or-food-contact-materials-as- -a-transmission-route-for-sars-cov-2. Acesso em: 09.03.2021.
FRANCO, B. D. G de M; LANDGRAF, M; PINTO, U. M. Alimentos, Sars-CoV-2 e Covid-19: contato possível, transmissão improvável. Estudos avançados. vol.34. nº.100. São Paulo set./dez. 2020, publicado em 11.11.2020.
JAYKUS, L. A; ESCUDERO-ABARCA, B. Humanpathogenicviruses in food. In: Juneja VK, Sofos JN, editors. Pathogens and toxins in foods: challenges and interventions. Washington DC: ASM Press; 2010. p. 218-32
KAMPF, G; TODT, D; PFAENDER, S; STEINMANN, E. Persistence of coronaviruses on inanimate surfaces and their inactivation with biocidal agents. J HospInfect 2020; 104:246-51.
LANA, R. M; COELHO, F.C; GOMES, M.F.C; CRUZ, O.G; BASTOS L.S; DAM, V, et al.Emergência do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e o papel de uma vigilância nacional em saúde oportuna e efetiva.Cad SaúdePública 2020; 36:e00019620.
LI, J; PREDMORE, A; DIVERS, E; LOU, F. New interventions against human norovirus: progress, opportunities, and challenges. Annu Rev Food Sci Technol2012;3:331-52.
https://doi.org/10.1146/annurev-food-022811-101234
LUZ, I. S; MIAGOSTOVICH, M. P. Norovírus em alimentos.Vigil. sanit. debate 2017;5(3):100-115. REVISÃO https://doi.org/10.22239/2317-269x.00928. Disponível em: https://visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/928/400. Acesso em 18.03.2021.
MORAIS, A.H.A; MAIA, J.K.S; DAMASCENO, K.S.F.S.C; SEABRA, L.M.J; PASSOS, T.S. Orientações Nutricionais para o enfrentamento da COVID-19. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Disponível em: https://www.asbran.org.br/noticias/universidade-federal-do-rn-publica-cartilha-sobre-orientacoes-nutricionais-para-covid-19. Acesso em 10.03.2021.
MORILLO, S. G; TIMENETSKY, M. C. S. T. Norovírus: uma visão geral. Rev. Assoc. Med. Bras. vol.57 no.4 São Paulo July/Aug. 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302011000400023
OLAIMAT, A. N. et al.Food Safety during and after the era of Covid-19 pandemic. Frontiers in Microbiology, v.11, p.1854, 2020. https://dx.doi.org/10.3389/fmicb.2020.01854
OLALDE, A. R. 2017. Agricultura Familiar e Desenvolvimento sustentável. Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC. Brasília, 2017. Disponível em: file:///C:/Users/cemad/Downloads/4900-15005-1-PB%20(1).pdf . Acesso: 10.03.2021.
OLIVEIRA, T. C; ABRANCHES, M. V; LANA, R. M. (In)Seguridad alimentaria enel contexto de la pandemia por SARS-CoV-2. Espaço Temático: COVID-19– Contribuições da Saúde Coletiva.Cad. Saúde Pública 36 (4) 06 Abr 20202020 • https://doi.org/10.1590/0102-311X00055220
OPAS/OMS. Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial de Saúde. Disponível em https://www.paho.org/pt/covid19. Acesso em 10.03.2021
REPP, K.K; KEENE, W.E. A point-source norovirus outbreak caused by exposure to fomites. J InfectDis 2012; 205:1639-41.
RIO DE JANEIRO. Decreto nº 46.973, de 16 de março de 2020. Reconhece a situação de emergência na saúde pública do Estado do Rio de Janeiro em razão do contágio e adota medidas de enfrentamento da propagação decorrente do novo coronavírus (COVID-19); e dá outras providências. Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro 2020; 17 mar.
SÃO PAULO. Decretos do Governo de SP com medidas de prevenção e combate ao novo coronavírus. SP Notícias 2020; 26 mar. https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/decretos-do-governo-de-sp-com-medidas-de-prevencao-e-combate-ao-novo-coronavirus/. Acesso em 10.03.2020.
SHAHBAZ, M. et al.Food safety and Covid-19: Precautionary measures to limit the spread of coronavirus at food service and retail sector. Journal of Pure and Applied Microbiology, v.14 (suppl 1), p.749-756, 2020. https://dx.doi.org/10.22207/JPAM.14. SPL1.12
SIZUN, J.; YU, M. W.; TALBOT, P. J. Survival of human coronaviruses 229E and OC43 in suspension and after drying on surfaces: a possible source of hospital-acquired infection. Journal of Hospital Infection, v.46, p.55-60, 2000. https://dx.doi. org/10.1053/jhin.2000.0795
SOUZA, et al. 2021. Aspectos gerais da pandemia de COVID-19. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 21 (Supl. 1): S47-S64, fev., 2021. https://doi.org/10.1590/1806-9304202100s100003
TANG, X. et al. On the origin and continuing evolution of Sars-CoV-2. National Science Review nwaa036, 2020. https://dx.doi.org/10.1093/nsr/nwaa036
THE FOOD INDUSTRY ASSOCIATION. Coronavirusresources.Disponível em https://www.fmi.org/food-safety/coronavirus. Acesso em 10.03.2021.
TONDO, E. C.; BARTZ, S. Microbiologia e sistemas de gestão da segurança de alimentos.Porto Alegre: Sulina, 2011.
van DOREMALEN, N. et al. Aerosol and Surface Stability of Sars-CoV-2 as compared with SARS-CoV-1. The New England Journal of Medicine, v.382, p.1564-1567, 2020. https://dx.doi.org/10.1056/NEJMc2004973
VILAS BOAS, D. M. et al.Contaminação microbiológica de alimentos em serviços de hotelaria. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 2016, Gramado. Anais Rio Grande do Sul: CBCTA, 2016. Disponível em: http://www.ufrgs.br/sbctars-eventos/xxvcbcta/anais/files/150.pdf. Acesso em: 09. 03. 2021.
WESTON, S; FRIEMAN, M. B. COVID-19: knowns, unknowns, and questions.mSphere2020; 5:e00203-20.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Food safety. World Health Organization.2020a. Disponível em: https://www.who.int/foodsafety/areas_work/food-hygiene/en/.Acessoem: 11.03.2021.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO).Foodborne diseases. World Health Organization.2020b.Disponível em:https://www.who.int/foodsafety/areas_work/foodborne-diseases/en/.Acessoem: 11.03.2021.
WORLD HEALTH ORGANIZATION .WHO.World Health Organization. Coronavirus disease (Covid-19) pandemic. 2020c. Disponível em: https://covid19.who.int/. Acesso em 11. 03. 2021.
WIT, E. et al.Sars and Mers: recent insights into emerging coronaviruses. Nature Reviews Microbiology, v.14, p.523e34, 2016. http://dx.doi.org/10.1038/nrmicro.2016.81